19 novembro 2011

Do que restou de nós

Desejo sua felicidade, sem as angústias que, infelizmente, eu lhe transmiti, como um vírus. Desejo sua cura de mim, de nós, dos sonhos que não se realizaram, do amor que se rompeu, frágil. Afinal, o amor é mesmo tão frágil,  e chega numa parte que não se sabe se é amor ou apenas o costume de amar que nos mantém ainda juntos. Desejo que você possa recomeçar, e que tenhas força de sobra para isso. Que faça as amizades que eu lhe privei quando te acostumei com a minha solidão. Viva. Por nós dois.

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Você ainda diz, mesmo que por brincadeira, que não me importo, que não te amo mais. E é verdade, em partes. Eu aprendi a adiar o fim o máximo possível, até que ele bata na sua cara e não tenha mais como fugir. Covardia? Procrastinação? Talvez. Não me importo. Nunca quis ser exemplo. Nunca quis ser forte, sempre me dei conta da minha fragilidade. E quando eu escrevo essas linhas tão dúbias, me julgarás fria e dura. Mas você não sabe o quanto há de amor na dor que aqui dorme.   

Um comentário:

  1. ;( mas você não sabes quanto há de amor na dor que em mim está acordada! ;~~~~

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