Eu sou apenas uma coadjuvante da minha vida. Como aquele ator que morre ou some no primeiro capítulo e você nem percebe, talvez porque o filme continua e nada parece mudar. Achamos ou desejamos lá no fundo que alguém se importe com nós, que o filme possa parar quando você sumir, que como o ator principal, você sobreviva e seja diferente dos outros. Mas você não passa de uma merda exatamente igual as outras. Você não é especial, é só um tolo tentando ser. É como perder o controle naquela madrugada quando se percebem que as estrelas não passam do reflexo do passado, elas podem estar morrendo e jamais saberemos, como eu.
Você morreu, e o filme da vida continuou.
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